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Português e Matemática para concursos.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Tio Petros e a Conjectura de Goldbach

Toda semana estaremos dando dicas de livros, filmes e sites interessantes relacionados à Educação.
Se você conhece algum, pode estar mandando para divulgarmos.


DICA DA SEMANA

Livro: Tio Petros e a Conjectura de Goldbach


Um livro extremamente interessante. Um matemático que por azar (como ele diz), acaba entregando sua vida a um problema que supostamente seria indemonstrável, e tudo para tentar conquistar o amor de uma mulher. Toda essa persistência acaba atraindo a atenção do sobrinho para o mundo da Matemática.
O livro mostra como a busca de um ideal pode isolar uma pessoa da sociedade, era o que acontecia com Petros; ele vivia para a Matemática, não tinha vida fora do espaço dos números. Quando o sobrinho desperta o interesse pela Matemática, Petros o entrega para demonstrar o Teorema da Conjectura de Goldbach, o que é um fracasso.
Anos depois ele explica porque fez com que o sobrinho desistisse da Matemática. Quando o tio revelou que ele não tinha conseguido resolver o problema, revoltado, simplesmente assinou o seu atestado de incompetência, declarando não ser futuramente um matemático, nem sequer teve a curiosidade de perguntar sobre a resolução.
No final da história fica aquela expectativa se enfim aos 80 anos, Petros consegue demonstrar o Teorema que todo número par maior que 2 é igual à soma de dois números primos.

Vale a pena ver também:

FILME: Coração Valente - Fala da independência da Escócia.


Marly Santos

terça-feira, 24 de abril de 2012

Dia do Conto: João e Maria

Toda semana estaremos trazendo para as crianças um conto infantil. Serão estórias clássicas e algumas nem tão conhecidas. Dedicadas a todos que gostam de ler, sejam crianças ou adultos.
E nosso conto de hoje é dedicado a todos os alunos da Tia Carla.

Numa casa perto da floresta vivia um lenhador muito pobre. Ele tinha dois filhos: João e Maria.

A mãe das crianças havia morrido e o lenhador casara de novo com uma mulher malvada. Uma noite a mulher queixou-se ao lenhador:

- A comida acabou e estamos sem dinheiro para comprar mais. Só há um pouco de pão para dar às crianças amanhã cedo.

Precisamos abandonar os dois na floresta, pois não temos com que sustentá-los.

- Abandonar? - perguntou o lenhador assustado.

- Não pretendo fazer isto com meus filhos!

Mas a mulher, que era feiticeira, ameaçou transformar as crianças em sapos se o lenhador não concordasse.

João e Maria ouviram a conversa. Maria começou a chorar, com medo de ficar perdida na floresta.

No dia seguinte as crianças foram levadas para a floresta. João deixou cair pedacinhos de pão para marcar o caminho.


A madrasta abandonou as crianças num lugar longe. João não se preocupava, porque tinha marcado o caminho para voltar.

Mas, quando ele e Maria procuraram os pedacinhos de pão, nada encontraram: os passarinhos da floresta tinham comido tudo!

- Que vai ser de nós agora? - perguntou Maria, choramingando de medo.

- Vamos tratar de dormir. - disse João - Amanhã daremos um jeito de voltar para casa.

Durante três dias e três noites as crianças vagaram pela floresta, sem achar o caminho de casa. Onde havia uma casinha.

 


 A casinha era feita de pão-de-ló, com telhado de chocolate e janelas de pão-de-mel. João e Maria puseram-se a comer a casa, até que uma voz gritou lá de dentro:

- Quem rói minha casinha?

Mas, no dia seguinte, tudo mudou. A velha chamou os dois para irem ver o estábulo, e fechou João lá dentro!

Fique ai até virar um leitãozinho bem gordo para eu comer. - disse a velha, que era uma feiticeira.

- E você, - continuou a velha, falando com Maria – terá que cozinhar e fazer todo o serviço da casa!

Todos os dias a velha obrigava Maria a levar comida para o irmãozinho. Depois perguntava se João já tinha engordado. Como a velha não enxergava bem, Maria dizia que ele ainda estava muito magrinho.

A velha cansou de esperar que João engordasse.

Um dia resolveu esquentar bem o forno e disse para Maria:

- Vou assar pão. Ponha sua cabeça lá dentro para ver se o forno já está bem quente.

- Minha cabeça não cabe aí dentro! - respondeu Maria.

- Ora, cabe até a minha que é maior! - disse a velha.

Maria fingiu que não acreditava. Quando a velha meteu a cabeça no forno para mostrar como cabia, a menina deu-lhe um empurrão e fechou a velha lá dentro!

Depois, mais que depressa, pegou a chave do estábulo e correu a soltar o irmãozinho.

Maria contou a João que a velha escondia um tesouro embaixo da cama. Os dois puseram tudo num cofre e em seguida fugiram levando as riquezas da bruxa.

Depois de andar muito pela floresta, João e Maria chegaram em casa e encontraram o pai no quintal, chorando de saudade deles. Os três se abraçaram contentes por estar juntos novamente.

O pai contou então que a madrasta tinha caído no rio e morrera afogada. Assim os três nunca mais se separaram e viveram sempre felizes.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Conflitos na sala de aula

Conflitos, dentro ou fora da sala de aula, fazem parte das relações humanas. Às vezes, são maneiras que o aluno encontra para se expressar.
O assunto foi abordado anos atrás pela Revista Nova Escola. E tratava da importância de não se tomar partido nem dar castigo a nenhum dos envolvidos, principalmente quando houver agressão, deve-se buscar uma solução que satisfaça ambas as partes.
O ideal é trabalhar o problema com a turma e com os envolvidos em particular, para que a situação não se repita. É importante conversar com as duas partes separadamente e só depois colocá-los frente a frente.


Na hora da briga o melhor a fazer é:

- Separar os envolvidos do grupo;
- Não tomar partido;
- Conversar com cada um separadamente;
- Estimular o aluno a pensar no que o outro pode ter sentido;
- Perguntar o que ele poderia ter feito para evitar o conflito;
- Colocar os dois frente a frente e refazer as perguntas;
- Pedir sugestões para que o fato não aconteça mais.

Fonte: Revista Nova Escola, Dez/2003

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Você conhece o Soroban?


Com o passar do tempo, o homem inventou técnicas e aparelhos para fazer contagens e cálculos. O soroban é um desses. Criado no século XII, ele realiza as quatro operações. Manuseia-se o soroban movendo as contas nas varetas com os dedos.
As varetas indicam valores posicionais diferentes (unidades, dezenas, centenas etc.). Uma haste à esquerda de outra tem valor dez vezes maior do que esta última.
As contas acima da barra divisória vale 5 em sua posição e cada conta abaixo da barra tem valor de 1 em sua posição. Para marcar um número, não se usam as duas primeiras hastes (da esquerda para a direita), pois são reservadas para os décimos e centésimos dos números fracionários.
Todas as representações numéricas são feitas movendo as contas de cada haste em direção à barra transversal.
O seu uso melhora a concentração, memorização e o cálculo mental, além de ajudar no processamento de informações mais rapidamente.

Para conhecer um pouco mais sobre o soroban é só entrar nesse site:


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Diferença entre esfera, círculo e circunferência

Para quem ainda tem dúvidas do que é um círculo ou uma circunferência, vamos fazer uma pequena análise.

Coloque uma bola qualquer e um círculo recortado em cartolina sobre uma mesa com tampa bem plana.
O que se vê é que o círculo ficará totalmente encostado sobre a mesa, enquanto a bola, não.
Essa é a grande diferença entre o círculo e a esfera (bola). O círculo é uma figura plana que tem um centro e uma circunferência, como os discos e as bolachas. A esfera apresenta volume. É o que se chama de sólido geométrico.
E a circunferência?
É a linha que contorna todo círculo, a sua borda. Todos os pontos da circunferência de um círculo estão à mesma distância do centro. Essa distância é o raio.
Podemos citar vários exemplos de círculos, como CDs, bolachas, discos; de circunferências, temos o contorno dos anéis e aros; no caso das esferas, podemos lembrar das bolas e laranjas.



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como desenvolver o hábito da leitura entre as crianças


Não se formam bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmeras maneiras de fazer isso: as crianças podem ler em silêncio, ou e voz alta, em grupo ou individualmente, ou mesmo pais e professores podem ler um texto para suas crianças.
Em muitas escolas a Língua Portuguesa ainda é ensinada de maneira formal, sem entusiasmo. Esse tipo de ensino não atende mais às necessidades da sociedade. Cada vez mais o aluno terá de compreender e escrever textos diferenciados, claros e criativos. Podem ser jornais, folhetos de propaganda, revistas, até embalagem de produtos trazem pequenos textos repletos de informações. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças. Textos literários e poesias também devem ser usados.

Em 2006, a revista CRESCER, publicou uma lista com os 55 títulos mais sugeridos para as crianças. São livros bem bacanas, alguns muito conhecidos pela turminha, pais e professores.
Veja alguns:

Reinações de Narizinho (vol.1 e 2), de Monteiro Lobato (Editora Globo) e ilustrações de Paulo Borges


Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias, de Ruth Rocha e ilustrações de Adalberto Cornavaca, (Editora Salamandra)
O livro tem três histórias: Marcelo, Marmelo, Martelo, Teresinha e Gabriela e Os Donos da Bola. Nelas, os leitores conhecem crianças que se deparam com reveses comuns no universo infantil, como a dificuldade de diálogo entre adultos e crianças. Os desenhos expressam a vivacidade e inocência que envolvem estas lições. A partir de 6 anos.

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (Cia das Letrinhas)

"Que graça tem um livro sem conversas ou figuras?" Assim começa a história de Alice, a menina que cai num poço e sai em outro mundo. Entre tantas, esta edição, contada por Ruy Castro e ilustrada por Laura Beatriz, foi citada pelos entrevistados como a melhor do clássico de 1862, primeiro grande título da Moderna Literatura Infantil. A partir de 9 anos.

Para ver os outros títulos é só acessar a página da Revista Crescer: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI4895-10534,00.html