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terça-feira, 24 de abril de 2012

Dia do Conto: João e Maria

Toda semana estaremos trazendo para as crianças um conto infantil. Serão estórias clássicas e algumas nem tão conhecidas. Dedicadas a todos que gostam de ler, sejam crianças ou adultos.
E nosso conto de hoje é dedicado a todos os alunos da Tia Carla.

Numa casa perto da floresta vivia um lenhador muito pobre. Ele tinha dois filhos: João e Maria.

A mãe das crianças havia morrido e o lenhador casara de novo com uma mulher malvada. Uma noite a mulher queixou-se ao lenhador:

- A comida acabou e estamos sem dinheiro para comprar mais. Só há um pouco de pão para dar às crianças amanhã cedo.

Precisamos abandonar os dois na floresta, pois não temos com que sustentá-los.

- Abandonar? - perguntou o lenhador assustado.

- Não pretendo fazer isto com meus filhos!

Mas a mulher, que era feiticeira, ameaçou transformar as crianças em sapos se o lenhador não concordasse.

João e Maria ouviram a conversa. Maria começou a chorar, com medo de ficar perdida na floresta.

No dia seguinte as crianças foram levadas para a floresta. João deixou cair pedacinhos de pão para marcar o caminho.


A madrasta abandonou as crianças num lugar longe. João não se preocupava, porque tinha marcado o caminho para voltar.

Mas, quando ele e Maria procuraram os pedacinhos de pão, nada encontraram: os passarinhos da floresta tinham comido tudo!

- Que vai ser de nós agora? - perguntou Maria, choramingando de medo.

- Vamos tratar de dormir. - disse João - Amanhã daremos um jeito de voltar para casa.

Durante três dias e três noites as crianças vagaram pela floresta, sem achar o caminho de casa. Onde havia uma casinha.

 


 A casinha era feita de pão-de-ló, com telhado de chocolate e janelas de pão-de-mel. João e Maria puseram-se a comer a casa, até que uma voz gritou lá de dentro:

- Quem rói minha casinha?

Mas, no dia seguinte, tudo mudou. A velha chamou os dois para irem ver o estábulo, e fechou João lá dentro!

Fique ai até virar um leitãozinho bem gordo para eu comer. - disse a velha, que era uma feiticeira.

- E você, - continuou a velha, falando com Maria – terá que cozinhar e fazer todo o serviço da casa!

Todos os dias a velha obrigava Maria a levar comida para o irmãozinho. Depois perguntava se João já tinha engordado. Como a velha não enxergava bem, Maria dizia que ele ainda estava muito magrinho.

A velha cansou de esperar que João engordasse.

Um dia resolveu esquentar bem o forno e disse para Maria:

- Vou assar pão. Ponha sua cabeça lá dentro para ver se o forno já está bem quente.

- Minha cabeça não cabe aí dentro! - respondeu Maria.

- Ora, cabe até a minha que é maior! - disse a velha.

Maria fingiu que não acreditava. Quando a velha meteu a cabeça no forno para mostrar como cabia, a menina deu-lhe um empurrão e fechou a velha lá dentro!

Depois, mais que depressa, pegou a chave do estábulo e correu a soltar o irmãozinho.

Maria contou a João que a velha escondia um tesouro embaixo da cama. Os dois puseram tudo num cofre e em seguida fugiram levando as riquezas da bruxa.

Depois de andar muito pela floresta, João e Maria chegaram em casa e encontraram o pai no quintal, chorando de saudade deles. Os três se abraçaram contentes por estar juntos novamente.

O pai contou então que a madrasta tinha caído no rio e morrera afogada. Assim os três nunca mais se separaram e viveram sempre felizes.


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